Assentar a mensagem política em conceitos que podem ser decalcados em três parágrafos de texto da autoria de Salazar, de 1928, quando se é acusado de ser Salazarento é ...
E forçar o discurso da asfixia democrática para depois ir à Madeira dizer que é um bom exemplo - onde os dirigíveis de campanha de Manuel Monteiro foram abatidos a tiro e onde carros de candidatos do PS são queimados por desconhecidos; à Madeira, um bom exemplo?!
...
As afirmações anti-natura de MFL/PSD sobre a democracia, se tomadas pelo seu valor conjunto, duração e consistência, fazem soar campainhas, claro que sim!
Lê-se e não se acredita.
Para votar contra o Sócrates não é necessário dar suporte a isto.
segunda-feira, 7 de setembro de 2009
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
5 comentários:
MFL não está a horas de perder as eleições. Já as perdeu :)
São acontecimentos game-changer. Embora os resultados daquela sondagem tenham demasiada surpresa; ainda não me decidi sobre a credibilidade que lhes dê. Mas estes brilharetes.. não tenho lógica que aguente - dá vontade de esconder o post no fundo dum baú qualquer.
MFL é filha do silêncio. Em Portugal o silêncio paga e vem quase sempre com as vestes da respeitabilidade; quem cala é porque tem uma postura de contenção e reserva e quem assim é encarna a gravidade e solenidade do sentido de Estado...
Estas ficções colhem muito bem no povo português que, apesar de apertado e asfixiado por longos anos e mesmo secúlos atrás, vivencia a síndrome de Estocolmo, não só não resistindo como se entregando rápida e totalmente nos braços de um "pai-mau" ou de uma "mãe-má".
Engraçado que ponha a questão nesses termos. Uma das minhas maiores criticas à postura de Scolari (perdoe o futebolês) era o endoutrinamento e o branqueamento de uma conduta pública que diz aos portugueses que os lideres não têm que dar explicações - o que é um sério prejuízo.
A asfixia democrática é comum a Sócrates e Manuela. Uma não compensa nem justifica a outra. Manuela praticou-a dentro do próprio partido ao calar a afastar todos os que não concordaram com ele expressamente e ainda todos os que não se manifestaram, nem apoiaram nem desapoiaram
Tudo isto não é para levar a sério.
E é muito triste que os portugueses tenham de escolher entre estas duas alternativas.
Comentar
Posts relacionados: