Tirando os olhos da assolação na nossa justiça, para desenjoar da realidade que nos é imposta pelos juízes, volto a olhar para o nosso estado político - no sentido estagnado da palavra estado.
É despropositada a excitação com a entrevista de Luís Amado. Parece-me outra das faces do mesmo sentimento que basea os aplausos de Vasco Campilho às palavras de Pedro Marques Lopes: "Teixeira dos Santos, imagino eu, não está disposto a vir a minha casa dizer-me que tipo de cortes devo eu fazer na sequência do dinheiro que me decidiu tirar com o aumento de impostos, mas quer que o PSD lhe diga o que deve fazer na casa que ele gere.". É uma linha de raciocínio falha, limitada, esquece que o que é negociado não é imposto. As negociações não têm que ter soma zero.
As pressões para o cisma continuam.
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