segunda-feira, 2 de março de 2009

Um outro partido político

Quando penso em política vem-me sempre à cabeça nossas as limitadas opções. É um mal que afecta muitas democracias - quer pela forma que tomam, quer pela percepção que os eleitores têm delas.

Ponho muito mérito em conseguir enriquecer a democracia em favor dos eleitores.

Há cerca de um ano foi criado em Portugal um novo partido - o Movimento Esperança Portugal. Creio que foram os primeiros a perceber a força do marketing da campanha de Obama. E o PCP até já lhes foi buscar um dos slogans. Mas a combinação entre partidos, slogans e marketing têm um longo défice de créditos de boa vontade.

O que é necessário para um partido (novo) me convencer?
É claro que já devia saber a resposta. Pensava eu. Como muitas perguntas de resposta óbvia, deixam de o ser quando se verbaliza a pergunta.

Comecei por fazer uma lista de assuntos. coesão social, saúde, inovação, justiça, estado, segurança, terrorismo, europa e globalização.
A sequência talvez surpreenda mais a mim do que a si.

Para ser ainda mais sucinto podia resumir em: justiça, segurança, igualdade de oportunidades e controlo sobre o futuro. ... Estranha-me este entranhar da incerteza.


Há outras palavras chave: turquia, impostos, income gap, médicos, medicamentos, função pública, copyright, liberdade, criminalidade, uninominais, erros processuais, ambiente, concorrência, inovação, comercio externo, tecnologia, ciência, escolas ...

Vou deixar os próximos dias para o MEP. Depois volto com um balanço.

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