terça-feira, 28 de setembro de 2010

Cheira a Naftalina

Naftalina da antiga, daquela que verdadeiramente não consegue cobrir o cheiro cozido e vitoriano. Já é um hábito, bafiento, lamber botas engraxadas com direitos humanos. Começou com o silêncio às passagens da CIA para Guantánamo, a visita de alfaiate a Luanda, à China, a recepção ao Kadhafi, a nomeação do egípcio Farouk Hosni (defensor da queima de livros e encarcerador de jornalistas) para director-geral da UNESCO, tendo passado há pouco pela desculpabilização do flamejante racismo executivo de Sarkozy. De lembrar aos "sócretinos" que, estivesse Sócrates no pulgueiro por altura da invasão do Iraque, a cimeira das Lajes teria ocorrido tal qual como com o Durão vendido.

Posts relacionados: