A avaliação dos professores vai ter consequências, a nacionalização do BPN vai ter mais explicações, o enriquecimento ilícito e a corrupção estão na agenda política, a taxas moderadoras do internamento e cirurgia vão ser retiradas. Para já, a relatividade da maioria parece estar em bom caminho.
Como há 15 anos, um dos assuntos mais mediáticos desta legislatura será a construção das barragens, especialmente nos afluentes do Douro onde terá que se submergir a linha do Tua. Pelos estudos apresentados nos "Fórum da Verdade", o PSD tem uma base razoavelmente sólida para questionar essas construções. Quer em termos económicos, quer em termos ambientais, nacionais e locais. O estudo sugeria que um investimento muito menor em programas de eficiência energética conseguiria aumentar a disponibilidade energética em mais que todas as barragens pretendidas pelo PS-Sócrates. Ora isso é um sinal claro de desperdício. Não havendo um estudo alternativo, por parte do Governo, ficam expostas algumas perguntas pertinentes sem resposta. Este assunto será tão mais interessante ao PSD quanto a necessidade de contrapor as sucedidas políticas energéticas do PS-Sócrates. Mas será que o PSD tem interesse em afrontar as corporações do cimento?
Veremos se o povo tem estômago para o espectáculo.
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