De passagem pelo Blasfémias encontrei um post da Helena Matos que é.. vá lá, clarificador. O post versava sobre um pedido de alguns técnicos para que se libertem mais medicamentos para combater o HIV/SIDA nos países pobres. HFM diz:
"É o xarope do costume: a culpa é dos países ricos que, mais uma vez, não garantem o acesso e mais isto e mais aquilo. Sendo que nestas matérias não se percebe o certo quem são os países pobres. Será pobre a África do Sul que condenou milhões de pessoas a ficarem infectadas porque os seus governantes acharam que a SIDA só matava brancos? E depois de terem admitido que tb matava negros terem passado a defender que a SIDA se curava com limões? Portugal que não é um país rico mas que nestas conversas da culpa universal embarca no rol dos ricos assegura tratamento aos infectados com o vírus da SIDA. É mais do que chegado o momento de nestas conferências se chamarem os países pelos nomes."
Depois disto apenas me decorre reescrever o que já aqui escrevi:
O Mercado tem capacidade para se auto regular; mas dentro dos resultados possíveis desta auto regulação incluem-se injustiça social, fome e doença em proporções que não estou disposto a aceitar. O Mercado existe agora, sempre existiu - e os resultados são os que se vêm na história e no presente.
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