Os comerciantes têm que pagar todos os seus custos. E - se assumirmos uma concorrência adequada - têm pouco controlo sobre o preço dos seus produtos.
Parece razoável dizer que aumentando um custo ao comerciante, ele acabará por o fazer reflectir no preço que cobra aos clientes.
Noutro factor: se um comerciante for obrigado a aceitar pagamentos quer em dólares e quer em euros, uma venda de 1.00€, a ser paga em dólares teria que ser feita por $1.58 (dólares).
Mas, por hipótese: e se o comerciante tiver que cobrar o mesmo numerário, quer em dólares, quer em euros? Seria de esperar que a larga maioria dos clientes pagassem $1.00 (dólares) *.
- O que é que os comerciantes teriam que fazer para compensar isso?
Subir o numerário.
Humm..
Para o comerciante isto é o que acontece com a existência de várias formas de pagamento: em dinheiro, por cheque, por cartão de débito, por cartão de crédito, etc..
Por tradição, cabe ao comerciante suportar os custos das várias formas de pagamento e oferecer ao cliente Um preço. É mais fácil vender se na mesma loja houver um preço por cada produto.
Em Portugal o comerciante está impedido (por via de lei) de fazer reflectir individualmente sobre o consumidor o custo da transacção.
Pergunto: - porque há-de ser obrigatório? - Porque é que está escrito?
- O que é mais importante para o comerciante: a forma de pagamento ou a venda?
- Quem é que decide a forma de pagamento a usar?
- Há concorrência entre as formas de pagamento?
- Quem é que faz concorrência entre as formas de pagamento?
- Como é que os bancos ganham dinheiro com os cartões de crédito/débito?
- Como é que dá margem que chegue para devolver aos utilizadores 2-3% das despesas em compras?
- Quem paga estas taxas de utilizar o cartão?
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